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sexta-feira, 29 de junho de 2012

MINHAS HISTORIAS

Há quem ache que escrevo muito sobre o passado.
Às vezes escrevo sobre o que está acontecendo a minha volta, outras vezes sinto impulso de escrever sobre o que passou, para deixar registrado mesmo.
 Não tenho filhos.
Quem há de ficar para contar minhas histórias?
E se algum dia o alemão “Alzheimer” me pegar? ???
Então, continuemos resumos da minha infância, das minhas histórias.
Minha mãe nunca gostou que eu recebesse amigas em casa, ou que eu fosse a casa delas.
Meus amigos eram os da escola, e da vizinhança.
Mas desde sempre, o que mais me atraia, eram as pessoas.
Conversar e ler.
 À principio nem eram livros, eram almanaques, revistas, gibis.
Gostava de brincar na calçada, pular corda, ”amarelinha”, ”queimada”, bolinhas de gude.
Nunca gostei de brincar de bonecas, não aprendi andar de bicicleta, embora tenha tentado, nadava no riacho que cortava a cidade, e que passava nos fundos de três das casas que morei.
Certa vez, aos 9 anos de idade, matei aula e junto com umas cinco amigas fomos nadar nesse riacho.
 Levei minha irmã de 7 anos
Foi uma farra, uma tarde deliciosa. Casa da amiguinha Sonia Melo
Quando se aproximou do final do horário escolar, voltamos para margem do rio, onde havíamos deixado os uniformes (estávamos nadando de camiseta e calcinha).
Cadê meu uniforme?
Desespero total. Justamente O MEU uniforme tinha sido roubado.
Acho que alguém levou por brincadeira.
Mas, eu estava encrencada. Vários crimes a confessar, vários crimes descobertos:
Matei aula, Levei minha irmã. Fiquei sem uniforme. O único.
Momentos de muita tensão, choros, até a mãe da Sonia, a Naza,  mais condescendente, me levou até em casa, falou com minha mãe.
Aqueles papos: ”criança é assim mesmo, a gente pensa que estão na escola estudando e estão aí aprontando, mas coisas da idade.”.
Deu certo.
Levei uma pequena bronca, mas nada tão  sério como a ocasião exigia.
 Gostava de conversar com as mais mocinhas, as que já podiam usar, baton, esmalte, tinham namorado.
Eu ficava ouvindo o que diziam o que estavam preparando para o baile, que para mim era algo tão fantasioso como uma viagem á lua.
Adorava ir á salão de cabeleireiros, quando tinha que cortar o cabelo.
Achava interessante e instigante a vaidade feminina, suas conversas, seus sonhos, até suas fofocas.
Gostava de conversar com os mais velhos, ouvir suas histórias, marido, casa, filhos.  
A lembrança mais forte é da Dona Ema Venci, mãe do Geraldo que depois foi prefeito da cidade de Tabatinga, que morava em frente minha casa.
 Uma senhora de cabelos brancos, olhos claros. Mesmo sem ter estudado, era uma pessoa delicada, educada, gentil.
Todo dia ao entardecer ela punha uma cadeira na calçada e ficava vendo as pessoas passarem.
Uns indo a igreja, outros ao cinema, outros visitar amigos e parentes.
Todos paravam para falar um pouco com ela, contar alguma coisa e eu ao seu lado ouvindo.
Sem falar das histórias que ele me contava... 
Por volta das 21 horas, quando todos estavam voltando, mais um dedinho de prosa, às vezes comentários sobre o filme, resumos do passeio e só então nos recolhíamos.
Sem televisão.
 Só com as histórias daquele mundo que me parecia tão grande.
Ia dormir, com todas as conversas do dia ecoando nos ouvidos, ajeitando soluções fictícias para os problemas e dores que tinha ouvido, sonhando com bailes e príncipe encantado pra mim, pensando no que eu ainda iria conquistar, descobrindo o mundo, as pessoas.
Percebo que mantenho isso até hoje.
 Gosto de descobrir histórias e pessoas.
 Tenho sempre uma idéia para um grave problema que alguém possa ter. Ainda levo soluções (que nem sempre dão certo) e muitos sonhos para cama.
Ah, e durmo como um anjinho...

* Na foto: Celia Giansante, Izilda Farto, Regina Elisa S. Malaspina, Picida, Sonia Melo e Leni Corelhano


terça-feira, 26 de junho de 2012

É O AMOOOORRR!!!

Faz 30 anos que conheci o Decio. E ele fez toda diferença na minha vida.
Não foi amor á primeira vista.
Mas entendimento a primeira vista. Total.
Nós sempre tivemos uma amizade e parceria muito grande.
E o amor nasceu dessa afinidade e só foi crescendo, inclusive até hoje, costumo dizer pra ele: ”gosto de você, cada dia um pouco mais”.
Eu digo isso todo dia pra ele, e é verdade.
Tem uma porção de músicas que gosto de cantarolar pra ele, assim do nada. “Amor da minha vida, daqui até a eternidade, nosso destino estava traçada na maternidade”.
“Você é mais que pensei,é mais que sonhei,é mais que esperava” “Eu nem sonhava te amar desse jeito”.
Eu tenho uma vida inteira de histórias com o Decio para contar e elas virão naturalmente, mas agora quero falar da companhia que fazemos um ao outro.
Até nossas brigas acabam virando piadas depois. 
E acima de tudo, conversamos muito.
Nós temos um genuíno prazer em ficarmos conversando sobre historias passadas e fazemos planos para o futuro, sonhamos juntos.
Ele se OFERECE para lavar a louça porque eu estou vendo novela.
Se eu faço escova no cabelo, invariavelmente ele nota e me diz que estou bonita.
Ele é gentil, cavalheiro, e acima de tudo parceiro e companheiro.
Se falo sobre tudo isso, é também para desmentir o estigma que casais de 50 anos, muito tempo juntos, vivem vida de rotina, que o casamento acaba com, essas coisas.
Pode ser muito bom, a gente pode chegar a achar até a rotina muito boa, uma sensação gostosa de segurança.
Sinto isso, quando vou me deitar,ele já está dormindo, ressonando, (sim, o Decio não ronca).
Acho gostoso, reconfortante me deitar ao seu lado, sentir seu cheirinho, seu calor. Respirar fundo.
Aí que bom ele está aqui….
Mulheres tirem o olho gordo.rsrs
Homens, mirem se no exemplo. rsrs!

sábado, 23 de junho de 2012

FESTA NO INTERIOR

Adoro a época de festas juninas.
Nascida e criada no interior de SP, essas festas fazem parte das minhas melhores lembranças.
As músicas,os amigos, os doces, quentão, fogos de artíficio.
Doces lembranças.
As primeiras lembranças que tenho dessas festas,  por volta dos meus 8 anos de idade, ainda morando em Tabatinga, a cidade toda ia na noite de S.João, na festa que um casal de professores organizava em sua casa.
Professor Dirceu,  Dona Elide
Não precisava de convite,era só aparecer.
Eu ia com meus irmãos.
Adorava o ritual.
Primeiro  rezava se o terço, levantava se o mastro com a imagem do santo estampada, aí havia a queima de fogos, linda, e a hora mais esperada: a distribuição dos fogos de artificios para a criançada: :fósforo de cor, biribas, bombinhas, busca pé.
Havia a fogueira, as bandeirinhas espalhadas pelo quintal, muito quentão, pipoca, paçoca, arroz doce, pé de moleque, bolo de fubá, enfim variedade enorme de deliciosos pratos típicos.
As musicas sertanejas, e as musicas típicas: " com a filha de João, Antonio ia se casar, mas Pedro fugiu com a noiva, na hora de ir para o altar"
Dançavamos a quadrilha, com saias rodadas,chapéu de palha..
Quando entrei na adolescencia,continuei curtindo essas festas,e participava dos numeros de dança do colégio,correio elegante,versão caipira dos "torpedos" de agora.
Morando em SP,eu organizava com meus amigos uma festa linda na casa de campo da Silvia,uma grande amiga, (que saudades Silvia!) que me deixava a vontade para dar a festas, receber os amigos, todos nos divertíamos muito.
Sua casa de campo, linda, fica em Bom Jesus dos Perdões, uma cidadezinha vizinha de Atibaia.
Tambem fazíamos nossa fogueira, doces, quentão, churrasco, os fogos.
Dançavamos quadrilha,queima de fogos, muitas risadas.
Quando criança, nas festas juninas em Tabatinga, sempre fiz questão de participar das quadrilhas, a tia Cleide fazia as roupas típicas, depois baton vermelho, rouge bem marcado, pintinhas no rosto, e o chapéu com as trancinhas.
Achava tudo lindo.
Quando eu tinha uns doze anos, ficando mocinha, nos ensaios da quadrilha o meu par acabou sendo um menino um tanto mais velho, uns 15/16 anos, já cara e jeito de mocinho, se chamava Maximiniano, apelido Ximino,
e era LIIIINDO.
 Simpático e educado.
Custei á acreditar na sorte que tive, mas depois de uma série de ensaios, ele desistiu… não de mim, mas de dançar a quadrilha.
 Arrumei outro par e não fiquei pensando muito no fato dele ter desistido, fiquei é lembrando que dancei com ele. Isso que importava.
Logo depois, sua família mudou de cidade, nunca mais o vi, nem soube dele.
POR ONDE ANDARÁ XIMINO???
Festas juninas reavivam as lembranças de bons momentos vividos, me alegra a alma, aquecem o espírito.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

PASSADO... PRESENTE... FUTURO

Meu irmão Zé Luiz, certa vez me disse que meu blog fala muito do meu passado,das coisas que vivi em  Tabatinga, SP, do que já passou enfim…
Não é essa a intençaõ, ou melhor não é apenas essa intenção.
Escrever sobre o que passou, é guardar em algum lugar um pedaço da minha história, rever minha vida pode ajudar a fazer de mim uma  pessoa melhor, e agora na minha idade, embora exista futuro pela frente, assim espero, assim imagino, a gente já começa  a ter histórias para contar.
Além de que, sempre gostei de histórias.
Sempre gostei  de ouvi las, e agora é minha vez de conta las.
Já tenho tempo de vida pra isso.
È uma sensação boa.
Aos 56 anos,quero “ter futuro”.
Quero ainda ter e viver uma expectativa profissional, se possível trabalhar com algo que eu conheça, que eu goste.
Ou de repente algo novo, inesperado, algo que eu ainda tenha que aprender.
Quero nesse futuro estar em forma, não só na aparência, mas estar bem de saúde: ágil, caminhando, produzindo.
Quero manter os amigos que há trinta anos fazem parte da minha vida, que não esqueço nunca e que sempre me ligam, me visitam, me escrevem e me dizem que gostam de mim.
Fazer novos amigos, porque não? Com novas histórias de vida.
No meu futuro quero meu amor de hoje.
Meu amor presente.
Não apenas presente, porque é o que vivo hoje, mas presente também como algo muito especial e bom que a vida me deu.
Não é um amor qualquer, não é com um companheiro qualquer.
È muito especial, é real.
Quero continuar a sentir friozinho na barriga,quando ele chega de surpresa, quero no futuro continuar a ouvi lo dizer emocionado que me ama.
No futuro , depois dos cinqüenta quero amor e desejo.
Meu futuro talvez não seja nessa cidade.
Acho que ela  me limita 
Mas vou buscar ,de qualquer tamanho, de qualquer maneira ,esteja ele onde estiver.

sábado, 16 de junho de 2012

AMANHÃ EU FAÇO...

Em outras ocasiões, escrevi sobre o amanhã, sobre como pode ser bom você esperar o que virá.
Já escrevi toda otimista, sobre meu lado Scarlet O’Hara,”penso nisso amanhã”.
Só que o problema é que PENSO no amanhã, não FAÇO o amanhã.

O blogueiro e guru Aguinaldo cujo blog esta nos meus preferidos ,escreveu muito bem sobre isso, e me fez parar para pensar no assunto e mudar de atitude. http://cronicascorporativas.blogspot.com/

E segundo li na revista Saúde, essa história de “Amanhã eu faço”, se chama procrastinação,e pasmem, isso num grau elevado, numa coisa muito constante (é meu caso), é considerado doença, associada á depressão.
“Quanto maior a angústia, maior o alivio. È um esquema análogo ao da dependência de drogas”.
As pessoas com esse problema, acabam por deixar tudo a resolver, numa situação limite, num tempo limite.
Há pessoas que deixam exames sérios de saúde, problemas financeiros,compromissos profissionais, pessoais, tudo para amanhã.
“Muita gente não visualiza a recompensa do seu esforço e fica protelando porque não tem clareza dos seus objetivos”.
Eles dão dicas para amenizar o problema:
1.Estabelecer objetivos claros
2.Organizar seu tempo
3.Usar bem agenda
4.Comemorar as conquistas

Isso me pegou em cheio.
O que mais tenho feito na vida é adiar, e isso tem tomado uma proporção muito grande, o meu marido já vinha fazendo observações á respeito.
Posso até não ter a “doença”, mas com certeza, tenho problemas com a tal procrastinação.
Agora, ciente disso,vou correr atrás do prejuízo, mas claro, dessa vez, não começo amanhã. 

terça-feira, 12 de junho de 2012

DIA DOS NAMORADOS

Dia dos namorados em SP é uma festa!
Eu adorava.
As mulheres marcando cabelereiro, roupa nova, restaurantes lotados  de pessoas apaixonadas, lojas cheias , flores, muitas flores,.
As lojas de lingerie chegavam a ter filas…
Eu achava tudo alegre, romantico.
Aqui, a data ainda não tem esse astral.
O comercio faz sua  parte,os restaurantes estão começando a criar alguma coisa diferente, mas os homens são meio machistas, ainda não entraram no clima.
Uma data especial para minhas lembranças, e a constatação de que mesmo aos cinquenta e tantos anos, tudo isso ainda é possivel.
Claro que eu preferiria com uns quilos a menos, mas não deixo de viver esses momentos mágicos que a vida as vezes me dá.
Eu gosto de curtir o Dia dos Namorados.
Não é o lance dos presentes, nem sempre dou ou recebo presentes nesse dia.
È mais o fato de se comemorar o amor, festejar a relação, é não economizar nos sentimentos.
Nesses 30 anos juntos, já comemoramos a data de varias maneiras, de acordo com cada fase da vida, que  nesse tempo todo nem sempre foi um mar de rosas, mas nunca ignoramos a data.
Quando morávamos em SP, reservavamos um bom restaurante ,eu me produzia toda, mandava e recebia mensagens de amor.
Ou então preparava jantares.As vezes com outros casais, as vezes so nos dois.
Sempre partilhamos da ideia de que qualquer comemoração era  válida, desde que a data não fosse esquecida.
Poderia ser apenas , um recado no espelho,abraços e beijos, palavras de amor.
Acho bom ter um dia para ser romântico de verdade.Tipo: "O amor esta no ar"
Um dia para celebrar com quem vive a correria, o stress do dia a dia com voce
Hoje o jantar vai ser simples, mas caprichado.
Um vinho,com musica de Nana Caymmi.
Que seja simples e lindo
Depois, Gonzaguinha,com identificação plena.
Abraçar o Décio, olhar em seus olhos e cantar baixinho:"Começaria tudo outra vez,se preciso fosse, meu amor, a chama no peito ainda queima, saiba nada foi em vão…
A fé no que virá, e a alegria de poder olhar pra trás e ver que voltaria com voce, de novo viver nesse imenso salão…"
Começaria tudo outra vez, de verdade.



sábado, 9 de junho de 2012

BOM USO DO TEMPO

Não sou religiosa, não ajudo nenhuma obra de caridade com regularidade, não adotei uma criança, nunca tive um grande gesto de solidariedade de abraçar uma causa humanitária, mas sempre exerci a solidariedade em sua plenitude com as pessoas que me cercam,com amigos, familiares,ou mesmo qualquer pessoa que peça minha ajuda.
O Décio tambem é assim.
Não me importo em usar meu tempo para os outros.
È o que tenho e posso oferecer :tempo
E as vezes é só isso que as pessoas precisam.
Alguem que lhes dedique um tempo para rir,chorar,conversar.
E passo meus dias, semanas, usando meu tempo para as pessoas.
Organizar a festa de aniversário de uma amiga, sempre ter tempo para ouvir amiga falar de crises existenciais, matrimoniais.
Levar e buscar tias e mãe,visitar quem está só, fazer companhia, levantar astral.
Ouvir muito e falar bastante.
Não me lembro de alguem ter me pedido ajuda,e eu ter respondido que não podia,que não dava.
Desde meus irmãos que sempre tiveram em mim apoio total  em qualquer situação, meus sobrinhos, até amiga que ligou chorando de madrugada pedindo ajuda,eu ir ao encontro, levar para minha casa  e cuidar dela.
  Já hospedei por meses amigos com dificuldades financeiras,disturbios psicológicos que exigiam dedicaçao, abnegação.
Nada disso  seria possível sem o Decio, um  grande parceiro.
Ouço sempre,de muita gente, que eu devia pensar mais em mim,cuidar mais da minha vida que não é sempre mar de rosas,(de ninguem é )
Mas nem penso nisso,gosto de estar disponível para as pessoas,dar meu tempo.
Usar meu tempo.
Acho que isso é o que há de melhor em mim.

domingo, 3 de junho de 2012

A VIDA EM TRES ATOS

Quando comecei a ler a autobiografia da atriz Jane Fonda,  pensei que seria apenas histórias, mesmo que interessantes de uma bem sucedida carreira artistica, mas não...achei mais que isso.
Com setenta anos, ainda muito bonita, paralelo as histórias de sua vida pessoal e artistica, ela vai ensinando nós mulheres maduras, a ir conhecendo melhor a si mesma,a encarar a fase da maturidade como uma das melhores da vida.
Pode ser sim, porque não?
È quando mais estamos preparadas para vida, é quando vamos estar pronta para as adversidades e saberemos curtir melhor o que de bom acontece.
E sempre acontece.
Os relacionamentos amorosos, os sentimentos de amor e amizade que a gente vai intensificando ou transformando com o passar do tempo.
Acho que aos setenta anos, não é preciso ter sido celebridade para ter histórias pra contar, para ter o que dizer.
Cada vida é uma história impar e profunda.
 A vida em Tres Atos titulo do livro,é tambem como ela dividiu sua história.
O primeiro ato seria da infancia até os 30 anos.
O segundo ato dos 30 aos 60.
O terceiro ato, o que ela espera viver até provaveis 90 anos.
Fico fascinada com quem consegue escrever uma historia que nos faz sentir emoções, nos faz pensar.
Gostaria de ser capaz disso um dia.
De me debruçar sobre minha vida e ser capaz de passa la adiante.
No final de seu livro Jane Fonda diz  que todo mundo deveria escrever sobre sua vida, independemente da possibilidade de ser publicada ou não.
Ela diz, e eu concordo, que isso seria um mergulho em sua história, como um trabalho de arqueologia, peneirando, vasculhando para descobrir quem voce é.
Colocar as ideias no papel, pode ajudar a descobrir como usar melhor o tempo que resta, preparar um bom terceiro ato..
Bem feito, bem vivido.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

FELIZ NOVA IDADE!!

Para falar de meu irmão Rosalvo Neto, não vou me sentir tomada por qualquer tipo de constrangimento na linha”ah!mas irmã não vale…”
Vale sim. Quanto mais próxima, mais sabe do que está falando.
E também pela constatação que não é uma opinião só minha, ou da família.
È também, a opinião de homens de negócios, homens de visão,  sem contaminação de questões pessoais.
E é com isenção total e convicção absoluta que o considero um grande homem, uma pessoa especial
que nesse momento da vida busca o conhecimento, valoriza o SER ao inves do TER
Com sua força e competência, tudo de melhor ainda está por vir, por acontecer.
Sem compromisso de ter que provar nada para ninguem alem dele mesmo.
A generosidade, bondade, em doses maciças e exageradas nem sempre combinam com mercado financeiro., assim como nem sempre dá certo misturar amizades e negócios.
Não que tenha que ser um homem insensível, mas equilibrar as coisas.
Escolher as pessoas para conviver, reconhecer os verdadeiros amigos, isso é privilegio que a vida ensina e hoje ele sabe.
Não gastar o tempo com quem não vale a pena. Quer situação melhor?
Não gastar o tempo com quem não vê a vida como você, não tem seus valores, seus conhecimentos, informação e cultura.
Não que esses dados, tenham que ser iguais.
È interessante e enriquecedor o debate de idéias, de valores e opiniões diferentes.
È não gastar o tempo, com quem NÃO TEM NENHUMA idéia, NENHUM conhecimento, NENHUMA informação, NENHUMA cultura.
Eu vi seu crescimento profissional, e suas conquistas, e valorizo cada uma delas, porque foram conquistas muito pessoais.
 Não esqueço nossas origens e vejo até onde ele foi.
Hoje vejo e reconheço seu crescimento pessoal. 
Sinto orgulho.
E é assim que tem que ser. 
Sinto gratidão.Profunda gratidão.
Generosidade que o torna raro.
E agora com a sabedoria que o só a vida dá, para reconhecer o valor real do que é a verdadeira conquista e verdadeira vitória.
Revendo valores, das novas vitórias e novas conquistas
O que realmente vale a pena? E quanto vale? Agora, sabendo de verdade por causa de que vale a pena lutar?
Vitórias e conquistas que serão dele.
Certa vez ele me disse que havia lido em algum lugar que na vida só há dois caminhos: você ser vitima ou herói de sua própria história.
Ele segue a passos largos para a segunda opção.
Ele será o herói de sua própria história.
Com certeza.