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domingo, 22 de junho de 2014

FELICIDADE

Tempos atras vi no "Fantástico" uma matéria com filósofos, psicólogos e pessoas comuns sobre o que seria FELICIDADE.
Nunca se falou tanto sobre isso, e talvez ela nunca esteve tão distante das pessoas como agora.
Porque nessa era de TER e PARECER , as cobranças são maiores e as frustaçoes acabam sendo proporcionais.
Estão aí as estatísticas sobre o numero cada vez maior de deprimidos, os consultórios terapeuticos lotados, os livros de auto ajuda e os anti depressivos vendendo aos montes .
Todos buscando seu caminho para serem felizes.
Na matéria eles mostraram como um momento de verdadeira felicidade, uma mãe, catadora de lixo, cujo filho, as duras penas, conseguiu entrar numa faculdade federal para cursar Biomédicas.
 Fiquei emocionada. Ela falava da sua luta, de seu orgulho.
O filho só estudou em colégio de estado, era negro e muito pobre e não precisou da ajuda da tão polemica "cota".
Ela estava feliz.
 Ao perguntarem para um garoto, cerca de 10 anos o que seria felicidade para ele, sua resposta foi ter um irmãozinho.
 Já uma garota, com a mesma idade, disse que para ela felicidade seria passar um dia inteiro fazendo compras no shopping.
Será que ela tem salvação???
Então, pensei em alguns momentos de felicidades meus.
Sei lá, chego até a achar meio esquisito.
Assim como a medicina afirma que existe possibilidade genética de o individuo ter propensão para ser deprimido, deve haver gens para otimismo, felicidade, só que a ciencia não se preocupa com eles, porque disso ninguem reclama...
Devo fazer parte desse segundo grupo.
Tenho momentos de felicidades com coisas tão pequenas, que para muita gente deve parecer bobeira.
Sei lá, acordar e espreguiçar devagar, gostoso, num lençol macio, rolando na cama pra lá e pra cá, dá uma sensação boa de felicidade mesmo.
Preparar café para o marido, enquanto ele assiste a F1, torcendo como um corintiano em  jogo de decisão, é felicidade.
Ouvir boa musica, sentar num banco de praça e conversar sobre tudo pode ser sintoma de felicidade para mim.
Namorar, selinhos e risadas.
Não sei…Tenho amigas que dizem que se não tiverem dinheiro, nem saem de casa. Dinheiro ajuda, claro, não sou doida nem nada, ah! mas se tenho que me divertir, sei fazer isso sem ele, e tenho o dom de dar valor para cada bom momento, por mais simples que ele seja.
Se ele for bom, não esqueço dele nunca mais.
È desse bom momento que vou lembrar quando as coisas estiverem difíceis.
E é da soma desses momentos bons e simples que faço minha receita de felicidade. 

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